quinta-feira, 20 de maio de 2010

O tempo passa.

Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada tique do relógio faz sua cabeça doer como se fosse um fluxo de sangue passando por uma ferida. Ele passa desigual, em estranhos solavancos e levando a calmaria embora, mas ele passa. Mesmo pra mim.

(Lua Nova, 54)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

deixa.


Sentada na cama bagunçada, vida bagunçada também, ta tudo uma bagunça, mas já cansei desse papinho que eu venho trazendo, essa idéia monótona e chata... cansei mesmo, eu só falo e não faço.
Eu estava lendo meus textos do começo do ano, meus pensamentos anteriores, e percebi, como eu me tornei "vazia".
Tudo o que me faz falta sobre meu passado, fez, de alguma forma, alguma participação no meu dia hoje. Chorei sim, porque senti vontade, porque senti emoção, mas foram emoções duras, sentimentos de perda, de falta, de medo de continuação.
não vou pensar em nenhum modo de justificar esses sentimentos, essas palavras, esses desabafos de agora em diante. Muito menos tentar resolvê-los. Vou deixar como está.
Não é assim que eu fazia antigamente? É assim que vou fazer. Pois antes isso funcionava, eu era bem mais feliz.

Mas agora me deu um aperto no peito, uma sensação ruim. É o dia que não está bom, é a hora meio fora de hora para falar dos pensamentos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

só nós

Quem dera, que aquela conversa com as minhas gurias iam mudar tanto, me fazer acordar tanto assim. Eu realmente as admiro, e sei que elas sim, são as que vão estar comigo dependente de qualquer tempo, longe demais, ou perto demais, com altos e baixos, só elas vão me entender completamente, mesmo eu sem tentar explicar o que sinto.
Só me fez bem nossas conversa, nossos choques de realidade, nossas risadas...
Daniela&Camila, gurizinhas.

só hoje

qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria, de estar vivo..

sábado, 8 de maio de 2010

meia estação

"você sabe de quem eu estou falando. Pensa que eu não sei? Você acordou todos esses dias, sentiu-se solitário, tropeçou em objetos variados, esqueceu alguma coisa importante e sentiu falta de alguém pra esquentar suas mãos.
As meninas que você conhece são amigas demais ou pretendentes demais e você quer alguém distante, que te olhe de um jeito bem particular, te deixe confortável e desconfortável, de preferência alguém a quem você ainda não ame pra poder falar abertamente sobre sua teoria de amor latente, amor que já habita algum determinado espaço e apenas não foi direcionado a algum alvo específico, amor que já existe, e você não encontra alguém com quem dividir!
Poderia ser essa menina, se ela não roesse as unhas, se ela não tivesse o cabelo dessa cor, se você tivesse coragem, e se não te assustasse tanto o fato de que ela se parece demais com o seu mundo, meio bonito, meio antiquado, meia estação.."